domingo, 2 de maio de 2010

Flor Amarela ♥


Estava sozinha, sentada num banco de praça em um lugar bastante bucólico. Mas ali meus pensamentos tranportáva-me para lugares nada agradáveis. E de pouco a pouco ela veio, consumindo-me.
No princípio ela fez-me sentir ter a sensação de que meu coração estivesse sendo apertado por mãos imensas. O ar começou a faltar, os pés balançavam-se sincronizadamente
Ah! Eu não gosto dela!
Ela alucinou-me , lágrimas desciam rapidamente percorrendo meu rosto. Meu coração ao invés de sufocado, estava quebrando-se .
Tive vontade de gritar, mas o grito não saiu. Tive vontade de correr, porém não consegui me mexer. Já não a suportava em mim.Perguntava-me o porquê desse tal sentimento de apenas três letras me deixava daquele jeito.
Foi quando de repente apareceu uma linda criança e entregou-me uma flor amarela. A criança sorriu e se foi. Aos poucos fui descobrindo que a linda flor amarela fazia com que ela,a dor, fosse diminuindo dentro de mim. Cada detalhe perfeito que a flor tinha , ressuscitava a felicidade que havia morrido em meu eu no período que tal dor permanecia. Aquele lindo sorriso inocente me sorrir e quando menos percebi, a dor já não habitava mais em mim.
Colhi as flores amarelas que havia no jardim em minha volta , e entreguei com um lindo sorriso para as pessoas que encontrava naquela pequena praça. Procurei por aquela criança , mas não a encontrei.

Fico pensando que era um anjo em forma de criança, que ajudou-me a tirar aquele triste sentimento.Hoje cultivo um jardim de flores amarelas, quando as mesmas brotam eu as colho e entrego as pessoas que encontro nas ruas. Tento fazer o mesmo gesto singelo que aquele anjinho fez para mim. Já não sinto mais dor, pois tenho flores amarelas em todo o meu coração.

Karine Sena




Etnografia ♥



É com muito carinho que coloco esse texto no BLOG.

Através de um trabalho elaborado em sala de aula ( a pedido de Célia Bastos) , minha amiga Thamiris escreveu esse texto cômico com ajudar de Alessandra e Jéssica Machado.
Uma etnografia diferente das outras produzidas e merecedora da nota máxima.

Amigas parabenizo-as e agradeço por esse texto fazer parte do BLOG.


ETNOGRAFIA

Era uma vez, uma menina muito meiga e gentil chamada Hadja.
Certo dia Hadja estava passando em frente a festa de uma poderosa família indiana, osDahejes.
Então, como ela era muito curiosa resolveu espiá-los pela janela, para assistir de perto aquela comemoração tão vistosa que era a deles!
Quando de repente apareceram dois seguranças e começaram a interrogá-la, perguntando o porquê dela estar naquele lugar, dizendo que ela não era merecedora nem de olhar , muito menos de tocar nas paredes daquela casa, por ser uma dalit. Hadja foi humilhada, maltrada e expulsa do local.

Aos prantos a pobre Hadja saiu correndo e sem perceber se deparou com um turista brasileiro, que vendo a situação em que Hadja se encontrava, perguntou o motivo pelo qual a menina estava chorando tão nervosa. Ele consolou-a e contou sua história no Brasil e quis saber um pouco mais sobre a vida dela.

Como a esposa daquele senhor não podia ter filhos, ele fez uma proposta à menina, perguntou-a se ela gostaria de torna-se filha deles e ir embora para o Brasil. Decidida a mudar de vida, Hadja aceita a proposta e viaja com o turista para o outro país.

Chegando ao Brasil , a menina percebeu que não havia separação de castas. E assim Hadjaviveu feliz para sempre com sua nova família , deixando o passado para trás !

FIM

Thamiris Albuquerque
Alessandra Lima
Jéssica Machado